domingo, 31 de julho de 2011
TEMPO DE VIVER
Julho... é luz
que praia perfuma,
Agosto... mês de paixões;
no campo, brilham as cores
com a onda, a maré espuma,
lavam areal que nos seduz,
aquecem os corações...
pulam crianças como flores.
Verão ilumina o pensamento,
quebra silêncio no existir...
abre portas à união;
acorda sonhos e ideais
dando asas à liberdade
e à vida... estende a mão!
Noites quentes, acolhedoras,
o luar incendeia...
as marés falam com o vento
e com as almas, ao amanhecer!
O mar é Templo amigo
acalma, fúria e lamento,
neste TEMPO DE VIVER.
Setúbal, 31/07/2011
Inácio Lagarto
terça-feira, 26 de julho de 2011
GRANDEZA DO ALENTEJO
A grandeza do Alentejo
está na força de sua gente
na planície e no montado;
nos rebanhos
e diverso gado,
em pousio trabalhado
...na razão do sol ardente.
A árvore fica a sangrar
quando despido o sobreiro;
o fruto do olival
ilumina, o sonho verdadeiro.
As casas brancas caiadas
pintam o monte e a cidade;
estreitas ruas são pisadas
pelo cantar da liberdade,
entre a alegria e o pranto
...na planura imensa
o verde é... extenso manto!
Exaustas cantam cigarras
quebram aves... terno momento;
as paisagens são amarras
mesmo em noite de luar
as estrelas, abrem janelas
dando vida... ao pensamento!
Setúbal, 26/07/2011
Inácio Lagarto
está na força de sua gente
na planície e no montado;
nos rebanhos
e diverso gado,
em pousio trabalhado
...na razão do sol ardente.
A árvore fica a sangrar
quando despido o sobreiro;
o fruto do olival
ilumina, o sonho verdadeiro.
As casas brancas caiadas
pintam o monte e a cidade;
estreitas ruas são pisadas
pelo cantar da liberdade,
entre a alegria e o pranto
...na planura imensa
o verde é... extenso manto!
Exaustas cantam cigarras
quebram aves... terno momento;
as paisagens são amarras
mesmo em noite de luar
as estrelas, abrem janelas
dando vida... ao pensamento!
Setúbal, 26/07/2011
Inácio Lagarto
sábado, 23 de julho de 2011
AVENIDA D. JOÃO II
Se linda Avenida
fosse, apenas, minha
mandava-a ajardinar...
desde a Praça de Portugal
com manto verde... a crescer
e água fresca a jorrar!
Dava à força do trabalho
...feliz sinal de valia!
Do sangue duma corrente
ao ferro batido, com o malho,
o segredo da poesia
do suor...
de muito boa gente.
criava fonte de vida
da Resistência ao Poder
como entrada no cenário;
em que operário perfuma
no alto, junto ao Hospital,
dando alma ao imaginário.
Com Sado a seus pés
e Arrábida a florescer...
olham a Baía!
De sonho...sem engano!
Bairros de lés a lés.
Vêm o pescador no amanhecer
com passado soberano
que exala o belo... DE FRENTE.
Setúbal, 23/07/2011
inácio Lagarto
fosse, apenas, minha
mandava-a ajardinar...
desde a Praça de Portugal
com manto verde... a crescer
e água fresca a jorrar!
Dava à força do trabalho
...feliz sinal de valia!
Do sangue duma corrente
ao ferro batido, com o malho,
o segredo da poesia
do suor...
de muito boa gente.
criava fonte de vida
da Resistência ao Poder
como entrada no cenário;
em que operário perfuma
no alto, junto ao Hospital,
dando alma ao imaginário.
Com Sado a seus pés
e Arrábida a florescer...
olham a Baía!
De sonho...sem engano!
Bairros de lés a lés.
Vêm o pescador no amanhecer
com passado soberano
que exala o belo... DE FRENTE.
Setúbal, 23/07/2011
inácio Lagarto
terça-feira, 19 de julho de 2011
EXISTÊNCIA
Vida é percurso inacabado
através do conhecimento
numa viagem a caminhar;
vai divagando no saber,
partilhando o viver
sem o destino parar.
Vai escutando a razão
no sussurrar da palavra;
voando como falcão
e sobre a ciência lavra.
Esculpe o sentir
na mente... No aprender
vai moldando o coração.
Viver... É curta estrada
com curvas e abismos
numa existência traçada,
entre perfume e cor.
Somos, ramos de árvore,
metafísicos no Universo,
bafejados pelo sol;
somos água do Oceano
...poetas no sonhar
embalados por terra e berço
na estrela... DO AMOR!
Setúbal, 18/07/2011
Inácio Lagarto
através do conhecimento
numa viagem a caminhar;
vai divagando no saber,
partilhando o viver
sem o destino parar.
Vai escutando a razão
no sussurrar da palavra;
voando como falcão
e sobre a ciência lavra.
Esculpe o sentir
na mente... No aprender
vai moldando o coração.
Viver... É curta estrada
com curvas e abismos
numa existência traçada,
entre perfume e cor.
Somos, ramos de árvore,
metafísicos no Universo,
bafejados pelo sol;
somos água do Oceano
...poetas no sonhar
embalados por terra e berço
na estrela... DO AMOR!
Setúbal, 18/07/2011
Inácio Lagarto
sexta-feira, 15 de julho de 2011
TERRA FÉRTIL
VIANA hoje cresceste
DO ALENTEJO, dos trigais;
olhas da serra a planície,
estendes o verde, do teu manto,
aonde o sol brilha mais.
Terra fértil, de tradição,
em que romeiros
cumprem promessas!
De água fresca a jorrar,
em belas fontes cantando,
vão rompendo a solidão
por velhas ruas e travessas.
Do teu ventre brota a força
o querer da tua gente,
com o suor trabalhado;
tiras o pão da semente
...riqueza do poder
desse campo...tão sagrado.
És um quadro de aguarela
que a Natureza pintou;
tens um castelo à janela
que D. Dinis te deixou.
Lá no campo a pastorear
entre olival e montado
há tanto sonho sonhado
que o silêncio quer quebrar.
Senhora D´Aires está escutando
a voz do Povo em ansiedade;
quer ver seara embalando
ao vento... SEMPRE EM LIBERDADE!
Setúbal, 15!07/2011
Inácio Lagarto
DO ALENTEJO, dos trigais;
olhas da serra a planície,
estendes o verde, do teu manto,
aonde o sol brilha mais.
Terra fértil, de tradição,
em que romeiros
cumprem promessas!
De água fresca a jorrar,
em belas fontes cantando,
vão rompendo a solidão
por velhas ruas e travessas.
Do teu ventre brota a força
o querer da tua gente,
com o suor trabalhado;
tiras o pão da semente
...riqueza do poder
desse campo...tão sagrado.
És um quadro de aguarela
que a Natureza pintou;
tens um castelo à janela
que D. Dinis te deixou.
Lá no campo a pastorear
entre olival e montado
há tanto sonho sonhado
que o silêncio quer quebrar.
Senhora D´Aires está escutando
a voz do Povo em ansiedade;
quer ver seara embalando
ao vento... SEMPRE EM LIBERDADE!
Setúbal, 15!07/2011
Inácio Lagarto
domingo, 10 de julho de 2011
ENCANTO DA NATUREZA
Setúbal de Rio e Mar
de encosta verdejante;
linda Baía, calma e azul,
espreita Avenida Tody
longa e repousante.
Tróia ao longe
olha a cidade;
de areia branca
está a acenar!
Com água límpida
vem beijar
a marginal, com amizade.
Á noite, a lua,
ilumina correntes mansas
em tão belo espraiar
... costas se abraçam
num terno carinho,
enlaçando-se alegremente.
O sol rompe de mansinho,
os barcos andam a navegar.
Aqui e ali
saltam golfinhos...
no céu voam gaivotas,
rodopiando em seu piar.
Ouve-se a Serra a murmurar,
as marés cumprem destino;
Mãe Arrábida fica a embalar
o Rio Sado... Doce menino!
Setúbal,10/07/2011
Inácio Lagarto
de encosta verdejante;
linda Baía, calma e azul,
espreita Avenida Tody
longa e repousante.
Tróia ao longe
olha a cidade;
de areia branca
está a acenar!
Com água límpida
vem beijar
a marginal, com amizade.
Á noite, a lua,
ilumina correntes mansas
em tão belo espraiar
... costas se abraçam
num terno carinho,
enlaçando-se alegremente.
O sol rompe de mansinho,
os barcos andam a navegar.
Aqui e ali
saltam golfinhos...
no céu voam gaivotas,
rodopiando em seu piar.
Ouve-se a Serra a murmurar,
as marés cumprem destino;
Mãe Arrábida fica a embalar
o Rio Sado... Doce menino!
Setúbal,10/07/2011
Inácio Lagarto
segunda-feira, 4 de julho de 2011
FORÇA INFINITA
Acarinha tua pena
a bandeira foi arreada;
confusa com a distância
o crepúsculo no tempo acena,
deixa a bolsa despejada
por velhos erros e ganância.
Foram derrubados murais
com nacarados vivas...
Fugiram os capitais!
Ficou a sombra dos montados
cobrindo cobiças excessivas
e são salários roubados.
O futuro grita em coro
porque passado o perturbou;
este solo que já foi mouro
nova bandeira desfraldou
entre sonho e conquista.
Fez soar a madrugada
sua voz não calou
o Povo... tem força infinita!
Setúbal, 03/07/2011
Inácio Lagarto
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