domingo, 30 de dezembro de 2018

PASSAGEM DE ANO



Já dois mil e dezoito termina 
mas, não deixa de sonhar e viver!
Na fábrica, escritório ou oficina;
lavrar o campo, cumprir a sina
para o vida guiar e vencer.

A viagem jamais é esquecida,
nem a tecnologia do mundo;
a memória segue vendida
por uma promoção escolhida…
cujo coro vai batendo no fundo.

O homem fala de austeridade,
lança a rede ao Euro seguro;
rasga-se o calendário da idade,
muda-se para a folha da bondade!
Brindamos todos, ao novo futuro.

Abrem-se as garrafas, dos doces vinhos,
pedem-se desejos ao Universo.
Rufam  os tambores nos caminhos,
enviam-se mensagens aos padrinhos!
Cantamos uma canção do lindo verso.

Brilha no céu, a passagem de Ano,
alimenta-se o imaginário
que venha fértil e não tirano.
Traga Paz, calor humano!
Não seja apenas um aniversário.

A esperança é palavra bela,
ilustrada de claridade.
Vista da Terra é bonita estrela
que lá no alto por nós zela,
na sua luz transporta ... a Liberdade.


Setúbal, 31/12/2018
Inácio José Marcelino Lagarto

sábado, 29 de dezembro de 2018

FAMÍLIA VIEIRA

Com Paz, Saúde e Esperança
saudamos o Ano Novo!
Que ao mundo traga confiança,
ao Alentejo sonho e bonança…
não esquecendo a voz do Povo.

Vibra na memória a pureza
abrindo a luz na passagem
vinda de Lisboa, sede portuguesa.
Dela palpita outra certeza
ilustrando no tempo a imagem.

Belém, veio até Viana!
Trouxe filhos, alegres, benditos.
Pisaram nobre terra transtagana,
com alma e de força humana
através de amor e dos escritos.


Chegaram na corrente desejada,
partilharam de terna amizade!
Sua presença era aguardada
como Família jovem perfumada.
Partiam...deixavam saudade.

A Rosa e a Sara a iluminar,
o Custódio e o João Vieira na conquista;
a Cristina e a Lá - Lá a enlaçar,
unidos à Mãe, no segredo, de encantar.
Sobrinhos do Custódio Vieira - taxista.

A viagem, anualmente, repetida
num raio lindo de claridade;
a noite de luar jamais esquecida,
a vivência não era perdida…
vinham saciar tão boa vontade.


Setúbal, 30/12/2018
Inácio José Marcelino Lagarto  

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

VIAGEM NA MEMÓRIA

Sopram bons ventos da linda Serra,
descem pela encosta até ao povoado;
beijam o Solo Alentejano,
envolvem , num abraço, o terno Castelo
e toda a riqueza que nele encerra.
O Largo de São Luís é abençoado,
pisado pedra a pedra por Ser Humano!
Ali, ao luar é tranquilo e belo.

Sábados à tarde, domingos floridos,
desfilavam cortejos de trabalhadores;
Gente de crença ardente, de emoção!
Visitavam tabernas e vinhos sagrados.
Davam força aos sentidos,
unidos na mesma chama, nos labores,
bebiam, petiscavam do fresco pão
entre riso e de Cante acompanhados.

Percorriam a longa caminhada
por ruas com o coração ao peito;
Com um raio de luz e claridade,
iniciado na Praça da República.
Pela Rua do Castelo  encantada,
num alegre trinado satisfeito…
tocados pelo grito da Liberdade,
saciada de palavra com ética.

Na Fonte de Rossio, de alma renovada,
a fim de prosseguir a viagem!
Até ao Altinho, panorama de eleição.
A Sociedade Vianense  vivia presente,
de vasta Sala bem animada;
terminava, na Fonte da Praça, a romagem
num palpitar e aperto de mão
com a confiança de quem… Pensa e Sente.


Setúbal, 27/12/2018
Inácio José M. Lagarto

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

SEMENTE DESEJADA


(NOTA)
Terça feira, rompe o dia!
Acendem-se as emoções.
Dezembro, brinda à Poesia,
num poema de sonho e alegria,
deixa a vibrar  os corações.

Lagarto




O Sonho, foi chamado à firme Terra,
o sol e a lua continuam a acender!
Iluminando campos, montes, arvoredos…
O Belo que a paisagem encerra!
Num raio de luz, no seu infindo poder,
entre segredos, razão e medos.

Numa esperança dilatada
o pensamento segue a florescer.

Oitenta anos conquistados!
Acresce mais um ao calendário.
São glórias desejos formulados
na viagem ao imaginário.

Na passagem pela Existência
entrego-me ao Pai, como filho,
em toda a aprendizagem e saber.
Caminho! Ouço a consciência!
Sigo, partilhando um novo trilho
a fim do troféu da vida… erguer.

Nossa presença é passageira,
com Vontade e Crer, vamos vencer.

O Dezembro sopra mais forte
para quem pensa, cria e sente!...
Data feliz! Ao Natal Consagrada.
Dia onze, a estrela da sorte
brotou no ninho, uma Semente,
na Família Obreira… desejada.




Setúbal, 11de Dezembro de 2018
Inácio José Marcelino Lagarto

sábado, 8 de dezembro de 2018

ESTRELA ACESA


Uma estrela acende a Vida,
embala o berço com poesia!
Será milagre, esperança sentida,
numa estrada já percorrida
ou noutra, a encetar  com magia.

Inácio Lagarto

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

UM NATAL EM CADA CASA




Viver e criar, ter imaginação,
com razão, usar de verdade.
Ouvir o musicar da memória,
cantar glória em Liberdade.

Anexar ao
sonho as pessoas,
correntes boas sem distâncias.
Neste paraíso  divagando,
jamais tolerando as ganâncias.

O caminho é audacioso
mas tortuoso, para conquistar.
Gratos recursos infinitos,
feitos benditos por explorar.

Um poema ao dizer ambiciona,
como azeitona que vai ao lagar.
Da verde árvore fica em azeite,
liquido deleite, na vida a temperar.

Só realiza quem pensa e sente!
Amor presente deseja crescer.
Converte o conhecimento,
fiel movimento em alvorecer.

Há um Natal em cada casa,
quente brasa que aquece a paixão.
No pinheiro brilha a luz, o brinquedo
entre segredo, erguendo a emoção.

Nascido nas palhinhas em Belém,
como bem! De força sagrada.
À Humanidade deu o destino,
nobre Menino, figura adorada.



Setúbal, 08/12/2018
Inácio José M.Lagarto

domingo, 2 de dezembro de 2018

SONHO ACORDADO


Sinto o que vejo na paisagem,
grata imagem que floresceu.
Lavro um quadro de aguarela,
de cor bela, um sonho meu.

Olho o sol brilhante no ar,
raio solar aquecendo a vida.
Naquela força iluminando,
fico pensando, na luz perdida.

De mente livre, lápis e papel,
fino pincel, na mão, a esboçar.
Não esqueço a confiança
nem a esperança! Nosso lutar.

Quero pintar o mundo,
ideal profundo, seguir em frente.
Continuar na conquista,
jamais vista, lançar semente.

O povo divide a partilha
como mantilha, do feliz labor.
Não faz de escravo o irmão,
duma união, no doce amor. 

Faz cumprir o seu saber,
sendo dever! É racional.
Usado em Liberdade,
mostra vontade emocional.



Setúbal, 01/12/2018
Inácio José M. Lagarto