quinta-feira, 30 de setembro de 2021

VAMOS PENSAR NO FUTURO


 

Vamos pensar no futuro,
Com esperança na inovação;
Criar um florescer seguro
Para habitar no mundo puro,
Basta respeito, fazer reflexão. 

O Alentejo, tem muita riqueza,
Povo sábio e trabalhador;
Bela paisagem na Natureza,
Monumentos como fortaleza
E casas repletas de amor.

Terra de sol quente, frutuosa,
Para um sonho de labor, Cultural;
De gente lutadora e gloriosa
E com partilha carinhosa
Em solo fértil de Portugal.

Defensores de fortes ideais
Erguem unidos as virtudes;
Pendões dos tempos ancestrais,
Trazidos por outros vendavais
Que mudam no viver atitudes.

Usam a palavra no cante, melodia,
A chama acesa no calmo olhar:
Como grito e fé que os guia,
Liberdade em grupo em alegria
Sobre o vencer a conquistar.

Na mágoa mais potente
Calam a tristeza e as emoções;
Naquela voz que a mente sente
Salvam a harmonia presente,
Iluminando os Corações.

Setúbal, 01/10/2021
Inácio José Marcelino Lagarto







 

sábado, 25 de setembro de 2021

OS SONHOS AVANÇAM



Ao longo dos séculos os sonhos avançam,
Pela mudança os povos não descansam
Acreditando na riqueza da terra e do mar!
Surgem promessas criativas divinais
que acalmam as virtudes fraternais,
Deixam no tempo o coração a palpitar.

Ouve-se na noite imensa perdida,
Não se controla a terna palavra sentida
Com olhar triste, ferido e cansado!
Sobre discurso dito  em ascendência
Que quebra promessa e ausência
Pelo chefe de grupo bem formatado.

Todos lutam com amor e confiança
Pelo ideal, conquista e esperança,
Com propostas firmes e culturais!
Que enlaçam o sorriso e o afecto,
Em cada lar não falte pão e um tecto,
Perante Deus somos todos iguais.

Com trombetas vêm para rua
De bandeira erguida que ao  vento flutua
Anunciam a livre caminhada!
Espalham carinho e bondade,
Com voz pujante a solidariedade
Por uma vitória justa, tão desejada.




Setúbal, 24/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

O OUTONO ENTRA A SORRIR

 


O outono entra a sorrir,
Traz ao tempo novo sentir,
Muda planos no hemisfério!
Sobre o verão foi cauteloso
Por um clima, de medo, duvidoso
Envolto em receio e mistério.

Surge o vinho da bela videira,
Balanço ao sonho, vida conselheira,
No Dia de São Martinho!
Festeja-se a colheita do ano
Para que não seja tão tirano
E partilhado sem espinho.

O verão acalmou as mentes
Todos os trabalhos pendentes
No mercado livre mundial!
Espera-se com encanto e ardor
Que à família não falte amor,
Alegria,  um sorriso no Natal.

Leve para longe a ventania,
A triste e cruel pandemia!...
E traga carinho, fé, confiança
Ao povo perdido no caminho,
Sem abraço nem um beijinho
A fim de alcançar a Esperança!


  Setúbal, 20//09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

sábado, 18 de setembro de 2021

GUARDO NO PEITO IMAGENS SAGRADAS

 


Guardo no peito imagens sagradas 
Da juventude, das jornadas
E de ver ao longe dos horizontes!
Montei na mente com cavaleiros
Cavalgando entre nevoeiros,
A fim de beber em sábias fontes.

Percorri paisagens na distância,
Cheirei do campo a fresca fragrância
E vi o futuro para além da barra!
Viajei no tempo bem acordado
Atrás de um sonho antes desejado,
Atraído pelo som suave da guitarra.

Dei passos como fiel peregrino,
Ouvi  segredos vindos do destino...
Limpei lágrimas, sorrisos sem fim!
Falei com Deus, com a Natureza
Que comandam toda a riqueza 
Deste lindo e, fabuloso jardim.

Tornam o mundo em primavera em flor, 
O céu estrelado em terno amor,
Os raios de sol em luz e claridade!
Porque o vento sopra forte e contente, 
Destrói a conquista de boa gente
E as memórias unidas da Liberdade.



Setúbal, 19/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto



CASA BRANQUINHA




 Na humilde casa branquinha,
Junto à lareira na cozinha
Havia pão e café sobre a mesa!
Um cântaro de água para beber,
Estante com pratos p´ra o comer
E uma luz na candeia acesa.

À noite, em partilha e união,
Aquecida por lenha ou tição
Ouviam-se velhas estórias!
De reis, de mouras encantadas,
De boas vidas consagradas
Contadas como belas memórias.

O casal, pobre e trabalhador,
Caminhava alegre sem temor...
Numa crença  forte de conquista!
Em família, cantavam uma cantiga
Falavam sobre a vizinha amiga
E liam a noticia vinda na revista.

Naquela reunião livre e ardente
Esqueciam o sofrer presente,
Guiados pela dor e confiança!
Sementeiros de grande valor
Acreditavam na força do amor
E no mundo com esperança.


Setúbal, 18/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

NASCE UM SOL EM CADA DIA



Nasce um sol em cada dia
Aquece a terra com harmonia
Vem alegrar todo o viver!
Não esquece cor, pais ou raça
A fraternidade de paz enlaça
Faz o globo criar e florescer.

Neste lindo jardim à beira-mar
Dá esperança ao trabalhar
Na partilha alimenta a alma!
Constrói um novo mundo 
Acende a luz ao ideal fecundo
Ilumina o sonho e  a chama.

Torna forte os pensamentos
Os corações nos momentos
Guia com fé os nossos passos!
Desde bravos cristãos a ateus
Que ajoelham perante Deus
Erguem com amor nobres laços.

Deixam à noite ternas visões
Apelos e suaves emoções
Vagueia a esperança p´lo luar!
Ouve-se a voz a musicar ao vento,
Num sorrir em movimento
Que vem acordar o madrugar.



Setúbal, 18/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

A POESIA É DIVINA





A vida partilhada nos ensina
De que a Poesia é divina
Quando dita livremente!
Como palavra ela escorre
Fala de Jesus Cristo que morre
E das memórias meigamente.

Responde em voz pujante
Ouve sem temer o caminhante
Vem alegrar todos os irmãos!
Enlaça o trabalho, a Natureza
Acredita no pobre e na riqueza,
Segue no mundo dando as mãos.

Desbrava caminhos duros
Entre laços firmes e puros
Convinda ao evento e escuta!
É cultivada por todos nós,
Amigos, pais, filhos e avós
Zelam unidos na boa luta.

Como liberdade e, confiança
Musicada com esperança,
Não escolhe a juventude!
Brilha cheia de luz e arte
No ideal como estandarte,
Guardada no peito com virtude.


Setúbal, 16/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

terça-feira, 14 de setembro de 2021

BEIJO SETÚBAL COM TERNURA

 



Beijo Setúbal, a Arrábida e o Rio Sado com ternura,
Aqui encontro paz, conforto, abrigo em belos espaços;
Aprendo a viver e a criar sonhos, esperança futura
Na amizade que vou partilhando estreito os laços.


Trago na mente a saudade da voz sentida do irmão,
A inocente palavra conselheira bem guardada;
Sobre futebol, politica, acontecimento geral e paixão
Uma experiência de esforço, com labor conquistada.


Recebo do tempo uma caminhada de crer abençoada
E como a terra foi, com orgulho, pelo arado lavrada
Para que no verão, recolha das eiras, as boas sementes!


Não esqueço a árdua faina  do sábio e valente pescador
Que no rio ou no mar  lança as redes com tal amor,
Com a família e a Virgem Mãe, nas viagens, presentes!




Setúbal, 15/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto



segunda-feira, 13 de setembro de 2021

VARANDA PARA O MAR


Varanda grandiosa  para o mar
Tem a praia dos Buizinhos
junto á Baía dos Pescadores;
Dali há um belo visionar
Lugar calmo para descansar
Em que a brisa  afaga os carinhos
Na conquista a novos amores
E a olhar ao longe os horizontes,
De Sines a Vila Nova de Milfontes.
Sala nobre sobre madeira
Sob o sol quente da estação,
Oferece livre animação
Numa partilha Social -
Universal !
Banhada pelo Oceano Atlântico
E cuja terra vem beijar.
As marés agitam os rochedos,
Sem medos
Da onda que no mar brama
Como se fosse solene cântico
De força e chama;
O pescador em liberdade
Lança a rede para pescar,
Roga à Senhora da Soledade
Que o proteja no navegar
E enfrente a Mãe Natureza
Romeiro de pensar cansado
Com a fé procura a riqueza
Para alimentar o Lar Sagrado!


Porto Covo, 02/09/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

domingo, 12 de setembro de 2021

LITORAL ALENTEJANO

 


Porto covo é banhado por belas praias sem fim,
Beija a famosa Ilha do Pessegueiro a céu aberto;
abraça desde Sines a Vila Nova de Milfontes assim
Em que o pescador labuta, na faina, por viver certo.

As ondas batem nos rochedos que guardam segredos 
Junto à Costa neste longo Oceano Atlântico
Cujos banhistas, no areal, estendem os corpos sem medos
E que o Marquês de Pombal harmonizou como cântico.

Tem a Igreja de Nossa Senhora da Soledade
No Largo, a olhar de frente para o mundo!
Visitado por gralhas voando em liberdade.

Neste paraíso de sonho calmo, de clima temperado,
Fortalece a esperança e o querer fecundo!
Neste Litora Alentejano por Deus abençoado.


Porto Covo, 31/08/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

TARDES DE AGOSTO


 

Tardes sorridentes de agosto
Em que o sol brilha com gosto
E  despedem-se das férias anuais! 
Os campos estão verdejantes
Convidam os veraneantes 
A descansarem nos pinheirais.

As ruas são envolventes 
Com música, festas presentes
Vão partilhando animação!...
Renovam-se esperanças e receios
Decoradas de magia criam meios
Contam estórias de velha paixão.

Num corrupio longo sem parar
O banhista corre para o mar
A fim de aproveitar o sol abrasador!
Estende a toalha docemente,
Fixa o olhar, escuta a mente,
Vagueia no tempo pelo amor.

Esquece a vida de sonhador
Pensa em setembro no agricultor
No vinho novo e no vindimar!
Faz-se balanço à liberdade
Soma-se  o querer à saudade
E o que falta para conquistar.

Porto Covo, 29/08/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

VIVER EM TERNA UNIÃO




Enfrentamos  medos e desafios
Entre calores quentes e suores frios 
Nesta caminhada de verão!
A festa ainda não terminou
Porque a saúde não acautelou
Para viver em terna união.

Modernizar no mundo a civilização,
Elevando a tecnologia na criação
E respeitar os direitos humanos! 
Saber usar de  fraternidade,
Partilhar a vida em igualdade
Mesmo que os povos tracem planos.

Nesta Costa navegada 
Existe uma Ilha enamorada
De grandeza Pessegueiro!
Olha de perto o Porto Covo,
Gralhas voando visitam o povo
Regressam em tempo conselheiro.

Neste paraíso raro e divinal
Cumprimos dever mui especial
Vivendo de sonhos importantes!
Acreditamos na Mãe Natureza
Que nos dá tanta riqueza,
Conforto, sol aos caminhantes.


Porto Covo, 28/08/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

NAVEGO NA ONDA DO TEMPO




Navego na onda do tempo
E chego ao Sul do Alentejo; 
Ancoro na Baía de Porto Covo
Para saciar belo ensejo.

Percorro ruas nobres sem fim,
Vou visitar praias, restaurantes;
Caminho entre branco casario 
E abraço os campos verdejantes.

Tomo banho na Praia Grande,
Admiro a paisagem à sua beira;
Olho a Praia dos Buizinhos,
Estendo a toalha na Samoqueira.

Quantos lugares sagrados
Partilho no meu calmo sonhar!...
Entro na Igreja da Soledade,
Vou a Nossa Senhora rezar.

Em São Torpes mergulho
Para lavar o corpo e a mente;
Esqueço os grandes rochedos
Em que a onda bate fortemente.

Sigo junto à longa marginal
Cercada por terra e de mar;
Sinto alegria e liberdade
Quando o sol me vem beijar.

Cavalgo no dorso do luar
Percorro destino encantador;
Bato à porta do pensamento,
Abraço a faina e o pescador!


Porto Covo,27/08/2021
Inácio José Marcelino Lagarto

DE PORTAS ABERTAS PARA O MAR


De  portas abertas para o mar
Está Porto Covo a convidar
A Ilha do Pessegueiro!
A mergulharem nas praias gostosas,
Envoltas em areias famosas
E viverem um sonho  verdadeiro.

Deus quando esta terra criou
Logo um paraíso brilhou
No meio da bela Natureza!
Mandou pintar com harmonia,
Uma tela verde de fantasia
Numa Costa de pesca e riqueza.

Povoado de imenso encanto,
Está estendendo o seu manto
Desde o Largo Marquês de Pombal!
Partilha terna Liberdade 
Com Nossa Senhora da Soledade
No Litoral Alentejano.

Abraça a Costa Vicentina,
Numa esperança divina
Está beijando o céu azul!
Tem Sines por companhia,
Vila Nova Milfontes e magia
Que banham a Região do Sul.


Porto Covo,26/08/2021
Inácio José Marcelino Lagarto
 





 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

MAR ALENTEJANO



Nesta  imensa vastidão
Brilham as praias em Porto Covo
Cujo mar bate nos rochedos
E trazem a força revoltosa,
Vêm acordar a Natureza!... 
Ao longe vigia a Ilha do Pessegueiro
Em afável união
Com o povoado e o povo.
Partilham estórias e segredos,
De mouras encantadas
Vidas sonhadas 
Numa Costa envolta de beleza;
Manhãs maravilhosas 
Vidas ditosas
De convívio social
Por entre ruas tão belas
Olhando as estrelas 
Em que descansa Orfeu.
No Largo Marquês de Pombal.
Terra de bravos pescadores,
Abraça Sines do Vasco da Gama
Que por São Torpes clama
O Alentejo dos agricultores, 
Glória e orgulho de Portugal!


Porto Covo, 25/08/2021
Inácio José Marcelino Lagarto