quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SONHO DE VIDA







Meia noite... um Novo Ano surge!
A vida vive alegre na cidade,
O Ser beija, brinda...sem idade,
foguete em clarão, no ar, ruge.


Cantam com alma e voz trinada,
Os olhares brilham... sem hesitar;
Há tempo p´ra sorrir e amar
Ao som da última badalada.


A taça é presa, com força ardente,
Num desejo e querer pendente...
Perguntam aos Céus... o que falhou?


Há gritos e mistérios sofridos
Emprego, saúde, amor, são pedidos
Ao Novo... que o velho acabou!


Setúbal, 30/12/2010
Inácio Lagarto

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ANO NOVO




Desculpa lá meu amigo
Ano Novo vai nascer;
A Pomba chega com medo
Traz uma pena a cair.
Há quem olhe ao seu umbigo
Deixa o irmão sofrer...
Tira o sonho em segredo,
Neste viver a florir.
A esperança embala
Vem abrir nova janela
Para o sol entrar nela
A voz não se cala...
A criança conta contigo.

Quer ver a claridade
Soprar o vento e sorrir;
Alimentar o pensamento
Voltar a outro Natal.
Sem uma vida vazia
Que traga doce porvir
Sem rumor e lamento.
O sono já é antigo,
A taça é sempre igual
Parar beber ao Novo Dia;
A noite é longa e fria,
Ouve bem... ao que te digo!

Nesta Noite a luz se apaga
No céu azul brilha o manto;
Com mãos, ao alto, se afaga
E se aquece o encanto.

Setúbal, 28/12/2010
Inácio Lagarto

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

LUZ ESTRELADA


Nesta Festa Abençoada
Caminha a esperança ferida
Neste Mundo em turbilhão;
O homem, vegeta, no nada,
Luta por uma guarida
Por trabalho e pelo pão.
De melodia sentida
Vai perdendo a condição
Depois, da hora badalada.

Dezembro triste e bizarro
Em que o tempo está frio...
Gela o corpo no barro
Com o sonho que partiu.
No Universo surge a calma
Com objecto e aliança,
De suave mão trocada
Apertam a força da alma;
Esquecem a confiança
Que na Quadra é renovada.

A luz nasce estrelada
Na viagem com harmonia;
Torna a existência ousada
Que aquece... Nobre Dia.

Setúbal, 17/12/2010
Inácio Lagarto

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

L U Z DE N A T A L


Natal é União
Paz e Amor!
Afaga a paixão
Ilumina a esperança
Ofusca a ingratidão;
Aquece o coração
Ao nascer uma criança.

O Mundo esquece o mal
Usa de hipocrisia
Sossega o irreal
Acende o farol da fantasia
Nada fica igual
Floresce o dia.

Olhem o Natal
Esqueçam o pensar
Do tempo diferente
Porque afinal...
Só muda o falar;
Usem a mente
Acalentem a voz
Dêem bom presente.
O social seduz
O ano é veloz
NATAL... É LUZ!


Setúbal, 13/12/2010
Inácio Lagarto

sábado, 11 de dezembro de 2010

DIA DE REIS




Vieram Reis do Oriente
Em dóceis camelos montados;
No belo vestir imponente
Por pajens acompanhados.

São chegados a Belém
Para adorar Deus Menino;
Da manjedoira uma Luz vem
Daquele Mestre Divino.

De olhos postos aos céus
Com segredos iluminados;
Cumprem deveres seus
Sonhos que foram sonhados.

Trazem prendas no tesouro
Sinais de eloquência;
Para um tempo vindouro...
Sábios Homens da Ciência.

Com perigo na viagem
Já Natal tinha ocorrido;
Numa gruta com folhagem
Jesus Cristo tinha nascido.

No meio de aclamação
De pastor e fazendeiro;
Eles... Nobres em ovação
Ofertaram bom dinheiro.

José e Maria são pais
O Filho é Rei e Senhor;
Todos os anos surgem Natais
Lembram Paz e o Amor.

Setúbal,11/12/2010
Inácio Lagarto

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CANTAR AO MENINO


Vamos cantar ao Menino
Nova esperança Dele vem;
Dorme em palhas o Pequenino
Que nasceu lá em Belém.

Vê-se uma estrela a brilhar
No céu, mais azul, tão lindo;
Homens do pastorear
Adoram Jesus dormindo.

Vieram Magos em caminhada,
Seguindo a Luz Divina;
Foram dias em longa estrada
Para cumprir a sábia sina.

Trouxeram mirra e ouro,
Não faltou o rico incenso;
Belas prendas no tesouro
Como garante de amor imenso.

Os três Reis do Oriente,
De joelhos postos no chão...
No meio de tanta gente
Iluminaram a escuridão!

Meus Senhores aí da casa
Tragam emprego, vinho e pão;
Venha da queima uma brasa
Para aquecer o coração.

Setúbal, 05/12/2010
Inácio Lagarto

domingo, 5 de dezembro de 2010

A VIDA É BELA


A vida é bela
Vamos amá-la;
Sentir, vivê-la
E respeitá-la.

Correr, saltar
Em liberdade;
Nosso lutar
Não tem idade.

Somos crianças
Com amanhã;
Lançamos lanças
Com alma sã.

Vencemos sonhos
No caminhar...
Planos risonhos
No seu rasgar.

Nosso existir
É renovar...
Saber florir
No verdejar!

Nesta viagem
De ideais;
Toda a voragem
Bate no cais.

Setúbal, 04/12/2010
Inácio Lagarto