Cresci num meio rural,
Na Terra, ganhei experiência;
Entre casas, caiadas de cal,
Nas traseiras, havia quintal,
Onde brotava, a vivência.
Crianças, guardavam segredos,
O seu ginásio, era a rua;
Trepavam a vida, sem medos,
Sacudidos como arvoredos,
Brincavam à luz da Lua.
Almas jorrando bondade,
Ramos de imaginação;
Flores em criatividade,
Dando asas à liberdade...
A infância, era uma bênção!
Levavam o Mundo às costas,
Pelo azul do Céu, protegidos;
Amizades, sem fecho nem portas,
Descalços ou de grossas botas,
Caminhavam, nos seus sentidos.
Penso como quem respira,
Sorrio, sem, compreender;
Tanta promessa, tanta mentira,
O sonho dá, tudo tira!...
Só não tira... O querer vencer!
Muito fica por aprender,
Neste tempo, de verdade;
Não basta novo saber!
Ficou para trás, outro poder!...
Só assim nasce igualdade.
Setúbal, 19/07/2009
Inácio Lagarto
Na Terra, ganhei experiência;
Entre casas, caiadas de cal,
Nas traseiras, havia quintal,
Onde brotava, a vivência.
Crianças, guardavam segredos,
O seu ginásio, era a rua;
Trepavam a vida, sem medos,
Sacudidos como arvoredos,
Brincavam à luz da Lua.
Almas jorrando bondade,
Ramos de imaginação;
Flores em criatividade,
Dando asas à liberdade...
A infância, era uma bênção!
Levavam o Mundo às costas,
Pelo azul do Céu, protegidos;
Amizades, sem fecho nem portas,
Descalços ou de grossas botas,
Caminhavam, nos seus sentidos.
Penso como quem respira,
Sorrio, sem, compreender;
Tanta promessa, tanta mentira,
O sonho dá, tudo tira!...
Só não tira... O querer vencer!
Muito fica por aprender,
Neste tempo, de verdade;
Não basta novo saber!
Ficou para trás, outro poder!...
Só assim nasce igualdade.
Setúbal, 19/07/2009
Inácio Lagarto
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