Saudade já aqui mora
como água a jorrar;
tirada ao poço com a nora
quando o Povo por paz implora...
quer ver a terra regar!
Deixa o trigo crescer
para mais tarde colher o grão;
olha o sol ao nascer
que vem a vida aquecer
e leva à mesa tão belo pão.
Não corras depressa amigo
partilha... na caminhada!
O tempo anda contigo
naquele sonhar antigo
e sem o sonho.. resta nada.
Deita à rua a escuridão
segue em frente no destino;
limpa o rosto da solidão
que queima em exalação,
acalma a alma em desatino.
Grita de frente à liberdade
como a criança que ficou;
foi ganha com a idade
modelada na vontade...
que à faina conquistou.
Setúbal, 06/11/2010
Inácio Lagarto
como água a jorrar;
tirada ao poço com a nora
quando o Povo por paz implora...
quer ver a terra regar!
Deixa o trigo crescer
para mais tarde colher o grão;
olha o sol ao nascer
que vem a vida aquecer
e leva à mesa tão belo pão.
Não corras depressa amigo
partilha... na caminhada!
O tempo anda contigo
naquele sonhar antigo
e sem o sonho.. resta nada.
Deita à rua a escuridão
segue em frente no destino;
limpa o rosto da solidão
que queima em exalação,
acalma a alma em desatino.
Grita de frente à liberdade
como a criança que ficou;
foi ganha com a idade
modelada na vontade...
que à faina conquistou.
Setúbal, 06/11/2010
Inácio Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário