Águas das fontes correndo
vêm refrescar o viver;
o sol está alto fervendo
e o vento tarda em aparecer.
Matam a sede â floresta
molham solos e calçada;
seguem livres sempre em festa
numa força desenfreada.
Naquele gorgulho chorando
num despertar de paisagem,
os ventos ficam pensando...
que são lágrimas da viagem!
Aquele grito é de canto
...vem da profundeza da terra!
Embriaga com encanto
trazendo o suco da serra.
As bocas são saciadas
com belo silêncio rompido;
pelas nascentes sagradas
deixando calor diluído.
Neste exausto ritual
escorre horas com prazer;
aquele líquido divinal
afaga o sonho... a todo o Ser!
Setúbal, 12/08/2011
Inácio Lagarto
sábado, 13 de agosto de 2011
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