domingo, 11 de setembro de 2011

PAÍS ESFUMA


Vive fé no peito
sombra na clausura;
luz procura jeito
amar com ternura.

Aos ventos choram
altos corações;
povos imploram
rasgados clarões.

O sol é quente
em força perdida;
esquecendo nascente
no rasto da vida.

Emprego voando
dinheiro sem norte;
mundo sonhando
no jogo da sorte.

Dança verdade
ao som do laço;
rufa maldade
ao trocar do passo.

Negra aragem
...tempo espuma;
nesta viagem
PAÍS ESFUMA.

Setúbal, 12/09/2011
Inácio Lagarto

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