sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
BEIJA O ANO QUE AÍ VEM
Ano regado, vivido
não faltando os piratas;
assobiando ao ouvido
das janelas que estão altas.
Ó nova sombra amada
Dona de místicos passos!
O futuro não mostra nada,
está preso nos teus braços.
Nesta terra de sol quente
o sonho anda perdido;
o pão de ouro pendente
quer um grito bem unido.
As pedras do caminho
e outras no seu seguir...
estão deixando, muito espinho,
neste castelo a ruir.
Bebe à vida e à ventura
beija o Ano que aí vem!
Esquece vazio que perdura
ter luz acesa... é um bem.
Segue na tua jangada
acredita... és português!
A luta pode ser cansada,
és livre... com lucidez.
Setúbal, 30/12/2011
Inácio Lagarto
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
QUANDO VOU AO ALENTEJO
Quando vou ao Alentejo
tenho por Évora passar...
belos Monumentos revejo
neste calmo recordar!
Visito a Praça do Giraldo,
o Convento de Santa Clara;
Templo Romano traz passado,
Sé Catedral - obra rara.
Ali nasceu um sonho
que alimenta o coração;
neste percurso risonho
recordo Igreja de Santo Antão.
O Palácio de D. Manuel,
a Igreja de S. Francisco;
Sinais Dos Tempos de Mel
do ventre da terra em salpico.
Minha alma é minha vida
do rosário que hoje tenho;
com Viana é repartida
neste cortejo me empenho.
Ao deixar o Alentejo
olho o campo com saudade;
lanço ao solo um doce beijo
sigo a estrada da vontade.
Évora, 26/12/2011
Inácio Lagarto
ÉVORA CIDADE MUSEU
Alentejo quente de chão sonhado
Évora fértil, Cidade Museu
Templo Romano ao império ergueu
belos... os sinais, crenças do passado.
Residência de Reis e senhores
Planície cultural de eleição.
Cada rua encerra nobre lição
legado rico... de arte e sabores!
Das altas muralhas palpitantes
vêem-se searas verdejantes...
estendendo ao povo um abraço!
Portas, janelas, jardins no caminho
guardam segredos, devagarinho...
amores do tempo, com forte laço.
Évora, 26/12/2011
Inácio Lagarto
Évora fértil, Cidade Museu
Templo Romano ao império ergueu
belos... os sinais, crenças do passado.
Residência de Reis e senhores
Planície cultural de eleição.
Cada rua encerra nobre lição
legado rico... de arte e sabores!
Das altas muralhas palpitantes
vêem-se searas verdejantes...
estendendo ao povo um abraço!
Portas, janelas, jardins no caminho
guardam segredos, devagarinho...
amores do tempo, com forte laço.
Évora, 26/12/2011
Inácio Lagarto
sábado, 10 de dezembro de 2011
DEZEMBRO CHEGOU
São folhas nascidas
na árvore do sonho,
segredos do coração.
Há pétalas perdidas
em inverno tristonho
...queixume e ilusão.
Dezembro chegou
com primavera passada;
o verde não secou!
Brilha uma flor...
sem a filha no amor
o campo não era nada!
A chuva cai!
Estrelas iluminam
esta alma sentida...
cansada de explicação;
corre no tempo...não se esvai.
Os focos cintilam
dando força à vida...
são o grito da razão!
Setúbal, 11/12/2011
Inácio Lagarto
na árvore do sonho,
segredos do coração.
Há pétalas perdidas
em inverno tristonho
...queixume e ilusão.
Dezembro chegou
com primavera passada;
o verde não secou!
Brilha uma flor...
sem a filha no amor
o campo não era nada!
A chuva cai!
Estrelas iluminam
esta alma sentida...
cansada de explicação;
corre no tempo...não se esvai.
Os focos cintilam
dando força à vida...
são o grito da razão!
Setúbal, 11/12/2011
Inácio Lagarto
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
NATAL ENCANTADO
Neste Natal encantado
ouvem-se Anjos a cantar
...vem do Céu tanta alegria;
Dezembro quase a findar
neste berço quão sonhado.
É Natal...que melodia!
O Mundo perde a razão
estragou a economia;
está esquecendo o Irmão
É Natal...com poesia!
Jesus da Virgem nasceu
com Ele veio a esperança;
belo sonho floresceu...
alimentando a confiança.
O Povo deseja a Paz
quer estrela a brilhar!
Este tempo não o satisfaz
a terra está por lavrar.
A fábrica já não é sua,
a alma vive de pranto...
Um Novo Ano continua,
com uma lágrima a jorrar...
Nesta Quadra...de doce encanto.
Setúbal, 07/12/2011
Inácio Lagarto
ouvem-se Anjos a cantar
...vem do Céu tanta alegria;
Dezembro quase a findar
neste berço quão sonhado.
É Natal...que melodia!
O Mundo perde a razão
estragou a economia;
está esquecendo o Irmão
É Natal...com poesia!
Jesus da Virgem nasceu
com Ele veio a esperança;
belo sonho floresceu...
alimentando a confiança.
O Povo deseja a Paz
quer estrela a brilhar!
Este tempo não o satisfaz
a terra está por lavrar.
A fábrica já não é sua,
a alma vive de pranto...
Um Novo Ano continua,
com uma lágrima a jorrar...
Nesta Quadra...de doce encanto.
Setúbal, 07/12/2011
Inácio Lagarto
sábado, 3 de dezembro de 2011
UMA ÁRVORE NÃO SE VERGA
Uma árvore não se verga
ao gume da hábil machada;
para crescer, não se nega,
nem tem medo de ser cortada.
No campo ela nasceu,
ao sol se ramificou.
Dá fruto porque floresceu
e à vida ...o doou!
Ao vento fica a gritar
quando vaidade por ela passa;
sente a solidão a sussurrar
no uso da sua farsa!
Árvore verde tem ambição...
quer partilhar do viver!
Verte seiva do coração
neste tempo a correr.
Ela é sombra e amiga
daquela faina sentida;
calmo conchego na fadiga,
na sua copa há...guarida!
Rico Elo da Natureza
envolvido na paisagem!
Reparte tanta beleza
com as aves, em viagem.
Setúbal, 01/12/2011
Inácio Lagarto
ao gume da hábil machada;
para crescer, não se nega,
nem tem medo de ser cortada.
No campo ela nasceu,
ao sol se ramificou.
Dá fruto porque floresceu
e à vida ...o doou!
Ao vento fica a gritar
quando vaidade por ela passa;
sente a solidão a sussurrar
no uso da sua farsa!
Árvore verde tem ambição...
quer partilhar do viver!
Verte seiva do coração
neste tempo a correr.
Ela é sombra e amiga
daquela faina sentida;
calmo conchego na fadiga,
na sua copa há...guarida!
Rico Elo da Natureza
envolvido na paisagem!
Reparte tanta beleza
com as aves, em viagem.
Setúbal, 01/12/2011
Inácio Lagarto
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