sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
BEIJA O ANO QUE AÍ VEM
Ano regado, vivido
não faltando os piratas;
assobiando ao ouvido
das janelas que estão altas.
Ó nova sombra amada
Dona de místicos passos!
O futuro não mostra nada,
está preso nos teus braços.
Nesta terra de sol quente
o sonho anda perdido;
o pão de ouro pendente
quer um grito bem unido.
As pedras do caminho
e outras no seu seguir...
estão deixando, muito espinho,
neste castelo a ruir.
Bebe à vida e à ventura
beija o Ano que aí vem!
Esquece vazio que perdura
ter luz acesa... é um bem.
Segue na tua jangada
acredita... és português!
A luta pode ser cansada,
és livre... com lucidez.
Setúbal, 30/12/2011
Inácio Lagarto
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