O homem nasce e sonha
cresce, mente, faz sofrer;
planeia vida risonha
...usa dolo no viver,
vende ao tempo ilusão.
Sacrifica a vontade
esquece a paz e razão
extasiado pela verdade.
Traz a força do passado,
ofusca luz das fronteiras;
o mundo segue ondulado
por cobiças e asneiras.
São silêncios penhorados
por distantes constelações;
os erros estão embalados
nos bolsos dalguns ladrões.
Só a paisagem é pura
nela paira a liberdade
em aves, de bela ternura;
habitam nos arvoredos,
esvoaçam na planura
sob abobada divinal.
Mostram ao homem, felicidade
espalhando ao vento os medos;
sem diferença e igualdade
como verdade universal.
Setúbal, 22/04/2012
Inácio Lagarto
terça-feira, 24 de abril de 2012
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