Rompe Abril florido
cala inverno da dor;
novo cantar foi ouvido,
belo sonho renascido
e do grito brotou...flor.
Que importa gelo e feras
vestidos de amor, clarão!
Vão trepando como eras,
omitem as primaveras
dando luz à escuridão.
Povo não dorme nem esquece
vê a vida com seu olhar!
A velha história conhece,
sente mágoa, tanta prece
...sem lágrima p´ra chorar.
Moribundos por verdes netos,
presos à ilusão do mundo;
Seres fortes de aspectos
que silenciam afectos,
crentes pelo azul profundo.
Famintas alcateias
vivem em noites sombrias;
descem às cidades, aldeias,
ficam com as bolsas cheias
sem temer ventanias.
Setúbal, 30/12/2012
Inácio Lagarto
domingo, 30 de dezembro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário