Raposas descem ao povoado
em silêncio, hábeis e sorrateiras,
na procura de galináceos
para o grande banquete.
Deixam povo humilhado
...pilham suas sementeiras.
Navegam em luxuoso paquete
num mar azul, sagrado.
Vendidas por fama e desejo
a raposada perfila...sem medo
em vinha fértil amadurecida,
num tom sarcástico e devoto.
Na sombra dão um beijo,
vão tecendo novo enredo
...numa ilusão perdida
esquecem força da vida
transformam fé em terramoto.
O grito das sólidas montanhas
traz eco doutro passado.
Aquele Abril de façanhas
...calou raposas tamanhas!
Não quer Sonho amordaçado.
Setúbal, 03/02/2013
Inácio Lagarto
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário