Abraçando a madrugada,
badaladas tocando
com sons, sorrisos de nada,
no vazio...fico esperando.
Há ansiedade a mais,
corrente do rio sem lugar;
gotas caindo desiguais,
no vitral...sem estilhaçar.
Dança sonho em confusão
ao som da nova flauta;
mimos da vida ou paixão
rasgada que é... a pauta.
cinzas da flor rememoro,
fumo que agita brisa,
ideais que tanto choro
da promessa indecisa.
Esqueço horas transviadas
em silêncios enternecidos;
pedras que foram pisadas,
pensamentos percorridos.
Lembro viagem e liberto,
do peito...sentir lavro!
O rapaz em mim desperto
e a mente ao tempo abro.
Setúbal, 03/06/2013
Inácio Lagarto
quinta-feira, 6 de junho de 2013
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