de quem sabe divulgar,
gritando alegria passada.
São Homens do tempo, de agora,
seguem no Mundo a partilhar...
tão bela imagem guardada
que a Arqueologia explora!
segredos não esquecidos,
marcos de riqueza, da industrialização.
Património Cultural
em imensos cortejos aparecidos,
identificados em processos de intervenção.
A Fábrica da Pólvora de Vale de Milhaços
vive em paisagem rural urbana;
memória específica aos pedaços
do querer da força humana.
Uniseti a visitou
no circuito da água e vapor,
com máquina que ali operou...
não faltando a caldeira
neste espaço museológico;
nem o docente Jorge Custódio
...brilhante investigador!
Um crente de paixão obreira
e da Natureza...eufórico.
Depois de calmo repasto
não esquecemos os cereais,
na Revolução Industrial e Alimentar
nem a Antropologia Cultural...
visitámos a Moagem Sampaio,
no concelho de Sesimbra.
O dia foi fértil e vasto
no assistir ao trabalhar,
numa dinâmica de quem sabe mais,
de engenho e tecnologia medieval.
Entre infinda canseira
da semente que em farinha brilha;
a pólvora negra, triturada à maneira,
pela arte caminho trilha.
Com as águas que estão correndo
e o sol que vai fervendo...
são bandeiras gloriosas
cuja vida e terra fecundam;
nas horas ansiosas
lindos sonhos aprofundam.
Setúbal, 11/07/2014
Inácio Lagarto
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