quinta-feira, 14 de maio de 2015
O NASCER DO POEMA
Saber ler a mente
no meio da solidão,
esquece o viver, sentir e falar!
Não cala a esperança
nem deixa de escutar, o bater do coração.
Rompe o silêncio, dando voz à verdade!
Colhe o fruto da vida
que sofre no frio, amadurece ao sol.
Analisa a dor do oprimido,
reclama com o sonhar;
esvoaça ao som do vento,
na busca da liberdade
como o nascer duma criança
que luta pelo futuro
...num caminhar seguro
e na hora, um Poema avança.
Da amargura, nasce um Poema,
revolta do sonho e da ambição!
Abre janelas à fantasia,
derruba muralhas...
harmoniza o tempo com a razão.
Dá voz ao poeta!
Sílabas acenando
ao saber revela...
enredo a desvendar!
Um néctar perfumado.
Setúbal, 14/05/2015
Inácio Lagarto
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