segunda-feira, 20 de julho de 2015

NA PROCURA DO AMOR AUSENTE

                                                    (Manuel Maria Barbosa Du Bocage)


Aliciantes versos de ternura,
surgidos numa alma quente acesa;
tentando agarrar a fácil presa
na ausência fresca da desventura.

Sábio à solta, mágico de pensamento,
olhar atrevido de ousadia!
Versejando à indomável cria
aquecendo a chama todo o momento.

Preso à paixão que chora no engano,
guardada no coração ferido!
Ele é mortal, um sonhador humano.

Viveu a solidão que a paz consente,
voou nas asas do tempo perdido!
Na procura do Amor ausente.

Setúbal, 16/07/2015
Inácio Lagarto

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