(Manuel Maria Barbosa Du Bocage)
Aliciantes versos de ternura,
surgidos numa alma quente acesa;
tentando agarrar a fácil presa
na ausência fresca da desventura.
Sábio à solta, mágico de pensamento,
olhar atrevido de ousadia!
Versejando à indomável cria
aquecendo a chama todo o momento.
Preso à paixão que chora no engano,
guardada no coração ferido!
Ele é mortal, um sonhador humano.
Viveu a solidão que a paz consente,
voou nas asas do tempo perdido!
Na procura do Amor ausente.
Setúbal, 16/07/2015
Inácio Lagarto
segunda-feira, 20 de julho de 2015
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