(Foto retirada do Google) |
Folhas caídas no outono
dão esperanças à primavera,
para que sementes sejam belas!
Iluminando o porvir.
Ninguém do tempo é dono
apesar de tanta quimera;
dos enganos vindo delas
não mudam a força ao sentir.
A sombra pelo sol passou!
Surgiu baixa, com brilho falso seduz.
Despeitosa a zombar...
o céu negro deixou.
Aos ziguezagues, com luz,
ateou o sonhar,
numa nuvem em clarão.
Aquela estrela incerta
foi perdendo a razão,
naquela estrada deserta.
Vejo a cobiça na Terra,
paixões acrescidas, dos mouros.
Desde a ovelha que berra
às coroas trepando na serra,
por grandezas e tesouros.
Setúbal, 25/10/2015
Inácio Lagarto
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