quinta-feira, 19 de abril de 2018
AUSÊNCIA SENTIDA
Talhados dez anos, não tenho nada,
numa ausência sentida!
Na sombra escura da saudade.
No corpo sinto-a tão pegada
àquela luz, presente, sem medida...
ilumina o tempo, é a Verdade.
Neste imperfeito caminho
como sonhador, de riso quente!
Canto, falo de coisas radiosas.
Amanheço, cansado e sozinho,
abro os olhos, à vida, docemente...
inspirado nas jornadas ditosas.
Longe de tudo, pela imaginação,
cercado por sorriso ardente!
De mãos dadas com a humanidade.
Acendo a candeia da emoção,
escrevo, através da chama da mente...
palavras serenas sobre a Liberdade.
Penso no Homem sorrindo à sorte,
lutando por mistérios reais!
Vejo desejos fitando os céus.
Beijo o Saber, quero ser forte,
lanço o grão à terra, como os demais...
colho a força sagrada que vem de Deus.
Recordo as sublimes belezas,
agarro-me à Fé, terna companheira!
Minha razão, nobre ideal e paixão.
São dias e noites de incertezas,
consolando a Virtude verdadeira...
sensações amorosas do coração.
Setúbal, 20 de Abril de 2018
Inácio José Marcelino Lagarto
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