Renasce o Junho palpitante
entre noites, alegres, no caminhante!
Despede-se da primavera florida.
Vozes cantam, ao tempo, o amor
em partilha banhada de cor;
as férias suspendem a luta da vida.
Correm descalços junto à praia
cuja onda na terra desmaia!
Convidando corpo a descansar.
Olham por fim o céu azulado,
aquele mar...de fresco pescado,
segredos na mente a desbravar.
Surgem impulsos, paixões, saudades,
distâncias vencidas nas liberdades,
viagens calculadas para solução.
Anseios nas vontades do aprender -
palavras formuladas por dizer,
chamas acesas aquecendo o coração.
Como é bela a Natureza,
fonte de viver e de riqueza!
A fim de contemplar a Criação.
Sentir o cheiro dos arvoredos,
ouvir o marulhar nos rochedos...
pensar que o sonho… não foi em vão.
Setúbal, 19/06/2018
Inácio José Marcelino Lagarto
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