a noite silencia o murmurar
a fim de mostrar a sua ternura,
haja frio, vento, chuva sem terror
temos de saber ouvir a mente!
Reflectir no tempo para pensar
refrescá-la com palavra pura,
acariciando-a com amor.
O Homem chora e fala baixinho
no mundo da humanidade
pelo seu valor temporário.
Suporta pobreza e a solidão,
labuta na vida, segue duro caminho,
não perde a personalidade
nem a força do imaginário!
Agarrado ao querer sente a razão.
Olha de frente a sua estrada,
ouve o ruido das multidões
lutando pela Liberdade
que atormenta o desejo de viver.
Abre a janela da alvorada
escuta o grito, o som dos pregões
na voz firme do ideal e vontade!
Doando ao Sonho um novo Poder
Na alegria e na existência
floresce em glória um sentimento,
na verde paisagem da Poesia
cujas pétalas brilham sorridentes.
São tocadas com paciência
pela luz que passa no momento!
Beija e abraça com tal magia,
com raios românticos e contentes.
Setúbal, 13/08/2018
Inácio Josá M. Lagarto
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