(Foto retirada do Google)
Pelos campos do Alentejo
Sob o céu azul criador,
Um rebanho de ovelhas vejo
Guiadas por um nobre pastor!
Numa liberdade de encantar
Comem pastagem verdejante
Que cresce ao sol a brilhar!
Viajam por tempo, sitio errante.
Na primavera de sonho florida,
Com malmequeres amarelos
Sinais de tesouro na vida;
Os brancos são puros e belos.
Na serra, floresce o rosmaninho,
A esteva, o medronho e o alecrim;
Alegram a visão ao caminho,
Tornam o prado em lindo jardim.
Espreita uma papoila vermelha
Como sangue que bombeia o coração;
Acende uma luz na centelha,
Ilumina a força do querer e da paixão.
Nesta celeste fragrância,
Partilha de esperança e amor;
Cujo conjunto oferece elegância!
Foi Deus o arquitecto e pintor.
Setúbal, 09/04/2022
Inácio José Marcelino Lagarto
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