Bocage que lá no alto,
Em cima do pedestal!
Sobre chão, feito em laje,
Acorda o amanhecer,
Olha o mar e o planalto,
Vem rimar, no que está mal.
Tu, homem de grande saber,
Levas o tempo a escutar!...
Porque não ousas dizer...
O que sente o Povo do Mar?!
A Cidade já mudou,
A traineira, não navega...
O progresso aqui chegou!
Teus irmãos, não vão pescar,
Esta vida, vive cega...
Porque a fábrica, também fechou!
Uma lágrima derramou,
O teu Sado sente frio
...Corre-corre dalém Sul,
A Arrábida ampara o RIO
E o Céu está mais Azul.
Setúbal, 28/09/2009
Inácio Lagarto
Em cima do pedestal!
Sobre chão, feito em laje,
Acorda o amanhecer,
Olha o mar e o planalto,
Vem rimar, no que está mal.
Tu, homem de grande saber,
Levas o tempo a escutar!...
Porque não ousas dizer...
O que sente o Povo do Mar?!
A Cidade já mudou,
A traineira, não navega...
O progresso aqui chegou!
Teus irmãos, não vão pescar,
Esta vida, vive cega...
Porque a fábrica, também fechou!
Uma lágrima derramou,
O teu Sado sente frio
...Corre-corre dalém Sul,
A Arrábida ampara o RIO
E o Céu está mais Azul.
Setúbal, 28/09/2009
Inácio Lagarto