Vento de Outono chegou
Pairam nuvens no ar,
No fim de Setembro risonho;
A madrugada não calou
Este velho soluçar.
Surge tempo tristonho,
Janela do sonho... embala
Que ao presente prometeu!
Perturbado... esqueceu
De olhar pela vidraça,
Não viu o sonho voar
Quando a lâmpada, se apagou.
Não há esperança, sem ambição
Do passado, traz testamento
...Páginas do querer sangrentas;
Perdem-se na escuridão
Sem lerem o pensamento.
Não passaram pelas tormentas,
Rasgaram folhas pardacentas
Duma luz desmedida;
Só a vida não queimou,
Cinza leve perdida
Que um dia... o vento levou!
As estações são realejos
Tocam à razão... desgarradas;
Embalam sonhos e desejos
Fazem esquecer as cantadas.
Setúbal, 23/09/2010
Inácio Lagarto
Pairam nuvens no ar,
No fim de Setembro risonho;
A madrugada não calou
Este velho soluçar.
Surge tempo tristonho,
Janela do sonho... embala
Que ao presente prometeu!
Perturbado... esqueceu
De olhar pela vidraça,
Não viu o sonho voar
Quando a lâmpada, se apagou.
Não há esperança, sem ambição
Do passado, traz testamento
...Páginas do querer sangrentas;
Perdem-se na escuridão
Sem lerem o pensamento.
Não passaram pelas tormentas,
Rasgaram folhas pardacentas
Duma luz desmedida;
Só a vida não queimou,
Cinza leve perdida
Que um dia... o vento levou!
As estações são realejos
Tocam à razão... desgarradas;
Embalam sonhos e desejos
Fazem esquecer as cantadas.
Setúbal, 23/09/2010
Inácio Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário