Já fui artesão, camponês, escriturário
que guardo no cofre da infância
aquele desejo de voar.
Ficou a recordação
da vida querer pintar,
esculpir o mundo
na argila da razão.
Rasguei a terra lavrada,
pelejei atrás da sombra
fugi de tantoa medos
agarrado ao destino;
troquei de lugar
não perdendo as raízes
daquele força de menino.
Sou metade do passado
das incertezas e feridas;
da inocência trabalhada
entre histórias traídas.
Setúbal, 28/03/2011
Inácio Lagarto
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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