Trago de Florbela o sonhar
Do Alentejo bela semente;
Guardo-os no tempo e na mente
Floresceu no peito a cantar.
De alma perdida seu viver,
Na terra lavrada de paixões;
No gesto colhido as emoções
Na eira debulhou o saber.
Mulher impossível no amor
Amargurada e fiel à dor
criou imagem em noite fria.
Divagou triste no caminho,
No silêncio cravou um espinho
Viveu sofrida em agonia.
Setúbal, 02/03/2011
Inácio Lagarto
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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