Viver em cidadania,
acorda a liberdade;
no partilhar alegria
...fomenta a igualdade.
Suave manhã floresceu
...Avenida veio beijar!
Bela união venceu
com saber, poder criar.
Envolveu criança a correr
ao mostrar doce frescura;
Pinheirinho a crescer,
muro pintado com ternura.
Pai ao filho ensina...
como respeitar o espaço.
Escola e a cantina
dão conforto...num abraço!
O menino e a menina
vão enleando a mão
trocam força ladina
gritam alto a emoção.
Enlaçando a harmonia
para memória sentida...
decorado com magia
fica o sonho da Vida!
Setúbal, 26/05/2012
Inácio Lagarto
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
TARDE SONHADORA
Maio de tarde sonhadora
acalma alma na ventania;
lembra ave voadora
na procura de novo dia.
A noite espreita a razão
no verde do arvoredo;
cansaço cala solidão
no tempo, guarda segredo.
Claridade traz madrugada
que a terra bebe dela;
luz do céu emanada
...esperança suave e bela.
O Homem no saber sabendo
alimenta a nostalgia;
esquece vida que está sofrendo
vai secando o que havia.
Casario na rua corre
na escuridão escondido;
lágrima ao longe escorre
porque sonho anda perdido.
A brisa a lua abraça
...sentir da estrela aquece!
O barulho do carro passa,
Anseio de luta, aparece.
Setúbal, 24/05/2012
Inácio Lagarto
segunda-feira, 14 de maio de 2012
VALORES RUÍRAM
Neste silêncio a fé fala
em tempo de confusão;
o homem jamais se cala
quando semeia nosso pão.
Alentejo de sol quente
dele descreve a história;
com Mestre de Avis presente
lavrou páginas de glória.
A crise...triste passado
que caiu pela vontade
daquele querer tão sonhado!
faz sofrer a liberdade.
Nasceu fora sabem bem
com cobiça amealhada;
a força que dela vem
deixa a faina abandonada.
Com feitiço e enredo
todos querem o poleiro;
quem trepa...guarda segredo
como galo em galinheiro.
Só o pobre tudo paga
com suor, a sua vida;
alimenta grande praga
sem direito a guarida.
Os valores já ruíram
sem respeito à verdade;
Seres humanos feriram,
cresce na alma...saudade!
Setúbal, 12/02/2012
Inácio Lagarto
em tempo de confusão;
o homem jamais se cala
quando semeia nosso pão.
Alentejo de sol quente
dele descreve a história;
com Mestre de Avis presente
lavrou páginas de glória.
A crise...triste passado
que caiu pela vontade
daquele querer tão sonhado!
faz sofrer a liberdade.
Nasceu fora sabem bem
com cobiça amealhada;
a força que dela vem
deixa a faina abandonada.
Com feitiço e enredo
todos querem o poleiro;
quem trepa...guarda segredo
como galo em galinheiro.
Só o pobre tudo paga
com suor, a sua vida;
alimenta grande praga
sem direito a guarida.
Os valores já ruíram
sem respeito à verdade;
Seres humanos feriram,
cresce na alma...saudade!
Setúbal, 12/02/2012
Inácio Lagarto
A CRISE
Mote
"Quem a crise provocou
está fora e sabe bem,
que muito o pobre pagou
nas contas dele também."
I
Em tempo de liberdade
naquele Abril a florir...
nasceu um novo porvir
na procura da igualdade,
cujo sonho plantou vontade.
A alma à rua voltou
...nova esperança traçou
sacudindo o frágil vento;
hoje, regressa ao pensamento
quem a crise provocou.
II
Neste semear de ilusão
escondido em matagais;
com um bando de pardais
está comendo rico grão...
foge e cresce sucessão
entre sorriso e desdém
beijos que da boca vem
segue um calmo caminho;
deixa o povo sozinho
está fora e sabe bem.
III
Colheram raízes da terra,
rasgaram redes do mar;
com a fábrica a fechar
as árvores choram na serra
e longo olhar se desterra.
Quem a riqueza usurpou
...terno coração calou
para subir na escada;
com uma vida afamada
que muito o pobre pagou.
IV
No silêncio do patrão,
com verdade a soluçar;
soa ao longe o madrugar
na procura da razão
...quer calar a solidão.
Vida não é de ninguém
e aquele que nada tem
partilha no capital;
com a força laboral
nas contas dele também.
Setúbal , 09/02/2012
Inácio Lagarto
"Quem a crise provocou
está fora e sabe bem,
que muito o pobre pagou
nas contas dele também."
I
Em tempo de liberdade
naquele Abril a florir...
nasceu um novo porvir
na procura da igualdade,
cujo sonho plantou vontade.
A alma à rua voltou
...nova esperança traçou
sacudindo o frágil vento;
hoje, regressa ao pensamento
quem a crise provocou.
II
Neste semear de ilusão
escondido em matagais;
com um bando de pardais
está comendo rico grão...
foge e cresce sucessão
entre sorriso e desdém
beijos que da boca vem
segue um calmo caminho;
deixa o povo sozinho
está fora e sabe bem.
III
Colheram raízes da terra,
rasgaram redes do mar;
com a fábrica a fechar
as árvores choram na serra
e longo olhar se desterra.
Quem a riqueza usurpou
...terno coração calou
para subir na escada;
com uma vida afamada
que muito o pobre pagou.
IV
No silêncio do patrão,
com verdade a soluçar;
soa ao longe o madrugar
na procura da razão
...quer calar a solidão.
Vida não é de ninguém
e aquele que nada tem
partilha no capital;
com a força laboral
nas contas dele também.
Setúbal , 09/02/2012
Inácio Lagarto
terça-feira, 8 de maio de 2012
GENTE
Nasce criança
lindo florir,
duma semente
fertilizada;
cresce luzindo,
a chama...avança,
brilha o sorrir.
Amor presente
na alvorada;
sonho vivido
em bela viagem.
Missão sentida,
rio a correr;
força da vida
beija a aragem
...só quer vencer.
Não tenham medo
nem vergonha,
Velho é Gente.
Traz o segredo
de ter idade;
vida risonha
grito da mente,
voz da vontade.
Na caminhada
muito saber
e compaixão;
logrou viver
...guarda lição.
Setúbal, 08/05/2012
Inácio Lagarto
Subscrever:
Mensagens (Atom)