Neste silêncio a fé fala
em tempo de confusão;
o homem jamais se cala
quando semeia nosso pão.
Alentejo de sol quente
dele descreve a história;
com Mestre de Avis presente
lavrou páginas de glória.
A crise...triste passado
que caiu pela vontade
daquele querer tão sonhado!
faz sofrer a liberdade.
Nasceu fora sabem bem
com cobiça amealhada;
a força que dela vem
deixa a faina abandonada.
Com feitiço e enredo
todos querem o poleiro;
quem trepa...guarda segredo
como galo em galinheiro.
Só o pobre tudo paga
com suor, a sua vida;
alimenta grande praga
sem direito a guarida.
Os valores já ruíram
sem respeito à verdade;
Seres humanos feriram,
cresce na alma...saudade!
Setúbal, 12/02/2012
Inácio Lagarto
segunda-feira, 14 de maio de 2012
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