Dia de Camões, de exaltação,
Portugal navega perdido...
a estrela sente cansaço!
No mar navega a ilusão
no barco de pesca vendido
para que Povo esqueça laço.
Quem na Guarda treme com medo
entre comendas no peito...
mostrando sonho frio e doente.
Do vento que sopra traz segredo
sábio do templo eleito
na bruma, arrefece a mente.
À luz da alta incerteza
assina despachos sangrentos
contra humildes escravizados!
Lágrimas molhando a tristeza,
páginas do lucro...lamentos
valores aos irmãos roubados.
O pobre luta na dureza
no trabalho. com alegria;
sem fé no cavalo a correr...
guiado por força, sem pureza!
Sem sentimento de harmonia
na liberdade e no vencer.
Setúbal, 10/06/2014
Inácio Lagarto
sexta-feira, 13 de junho de 2014
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