terça-feira, 14 de outubro de 2014

LONGAS HORAS


Fitando palidez da noite
sinto febrões e calafrios,
perdidos no sonho e na graça.

No ritmo dos versos, da paixão
com a força do vento que sopra
e a criatividade me abraça.

Estou voltando à inocência...
uma voz solene me enlaça!

Nas saudades e utopias
em horas silenciosas;
no criar fantasias loucas
dum mundo fechado na mão.
Da sombra humilde que sente
naquele que é meu irmão.

Longas horas
a meditar ao luar...
com vontade de aprender;
para esquecer a ilusão
deixo à mente, o divagar.

Faço da vida minha razão!
Dela, recolho a lição,
feita  de liberdade.
No peito
bate forte...um coração.


Setúbal, 10/10/2014 
Inácio Lagarto

3 comentários:

Anónimo disse...

Hoje encontrei por acaso uma quadra decimal que o sr me ofereceu em Porto Covo faz tempo espreitei um pouco do seu blog e gostei cheguei a entrar na métrica da poesia Alentejana embora a considere difícil muito obrigado amigo Lagarto lhe deixo o endereço do meu blog caso queira dar uma espreitadela
vitoriogils blog pode escrever directo no google abraço vitoriogil

Anónimo disse...

Lamento não responder nem postar e responder aos emails mas ainda não sei como se trabalha com essa trapalhada do windows 10 obrigado pela amizade e pela afabilidade demonstrada algo que agradeço ao meu amigo, abraço vitoriogil

http://otragal.blogspot.com disse...

Amigo Vitório

Os desejos e a vontade
a mente não pode calar.
Sentir a dificuldade
não é fraqueza da idade
que o treino vai solucionar.

O abraço ao Poeta amigo
Inácio Lagarto