terça-feira, 26 de abril de 2016

RUÍNAS DE TRÓIA



Sentado à Beira Rio
olhando o Sado Azul
na primavera do calor!
Tróia me acenava ao longe.
Ancorado, vi um navio
que navegava para o sul,
branco, como pomba de amor.
Na margem, a Serra vigia
a foz do Outão que irmana.
Aquela que abrigou o monge,
Frei Agostinho da Cruz,
no perfume que dali emana.


Nem uma nuvem se atrevia
a calar tão doce companhia;
o tempo não se escondeu,
deixou brilhar a mais bela Baia
...o sonho floresceu.


Mistério maravilhoso
ao visitarmos a caldeira
do Império Romano.
Ruínas Cetóbrigas
num recordar constante;
naquele ritmo ruidosos
vemos actuação verdadeira!
Em beleza e força humana
dando ânimo ao caminhante.


Afecto embala a Cultura
desde os Actores aos Saberes
na partilha das diversões.
O mitológico esteve presente,
descrito com formosura!
Com lendas, jogos, guerreiros
e senhores
que tocam nossos corações.




Setúbal, 24/04/2016
Inácio Lagarto

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