Erguido, frenético, exigente
não tolero vento bizarro.
Sou fruto, antes semente,
moldado no saber do barro,
cozido no tempo. Sou gente!
Sonhar não foi desencanto,
no despertar, senti a Vida.
Afago a tristeza no canto,
com Poesia livre, sentida
quase esquecendo o pranto.
Adormeço com mente cansada
dos tormentos, chama misteriosa.
À noite, sobre a almofada,
brilha uma luz silenciosa
numa esperança....renovada.
Com mão, no papel, a girar
escrevo, vontade florescida.
Palavra germina, a saltitar,
numa viagem percorrida
cuja memória quer resgatar.
São sinais de fantasia
sombras lavradas de emoção.
Fontes de trabalho e alegria.
Factos narrados com o coração
que vêm adoçar o Dia.
Setúbal, 07/06/2016
Inácio Lagarto
terça-feira, 7 de junho de 2016
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