oferecido e belo ao meu crescer!
Na estrada nem sempre risonho ...
Eu sei! Deu-me a mão para vencer.
Trago do berço a tradição
e o choro no acalentar!
Minha energia, minha ambição...
calor humano para meditar.
Deitado, não fiquei a dormir
jamais, julgando-me sozinho!
Fui transformando o Existir...
cravado na mente como um espinho.
A alma tão sentida veio lavar,
aquele sonho, jovem, cansado!
Ouvi, de perto, uma voz a embalar...
o fruto por outro já andado.
Trouxe alegria no momento,
deitando fora a amargura!
Ergueu-se de glória o pensamento...
abraçando a vida segura.
Beijei a terra em que nasci,
dei corda aos meus sapatos!
Uma taça meia-cheia bebi...
fui vestindo novos fatos.
Às memórias passadas disse adeus,
sopradas por ventos e ares!
De fé, firme, de olhar em Deus...
habitei cidades, rios e mares.
Sedento de Criatividade
segui, pisando ruas e chão!
Usando palavra e amizade...
na partilha, terna, do coração.
Setúbal, 10/08/2017
Inácio José Marcelino Lagarto
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