nasce no céu a brilhar;
o Julho partiu ao Sol posto
para mais tarde poder voltar.
É dos meses mais puros,
vem animar os corações,
guarda segredos seguros,
no cofre, fechado, das paixões.
Os dias são muito longos
e as noites não são iguais;
de manhã tocam os gongos!
Ouvem-se cantar os pardais.
Estende-se a toalha na praia,
liberta-se o corpo com encanto;
a onda no mar desmaia
entre o sorriso e o pranto.
Cruzam-se ternos olhares,
quanto mistério endeusado?!
Partilham os sonhos aos pares,
devotos do verão louvado.
Juras vencem o pensamento,
não desfazem com a chama;
a juventude segue com o vento,
na aventura de quem ama.
A graça imprime melodia
na razão de ter vivido;
usa o sal da fantasia...
conjuga o verbo com sentido.
Setúbal, 01/08/2019
Inácio José Marcelino Lagarto
É dos meses mais puros,
vem animar os corações,
guarda segredos seguros,
no cofre, fechado, das paixões.
Os dias são muito longos
e as noites não são iguais;
de manhã tocam os gongos!
Ouvem-se cantar os pardais.
Estende-se a toalha na praia,
liberta-se o corpo com encanto;
a onda no mar desmaia
entre o sorriso e o pranto.
Cruzam-se ternos olhares,
quanto mistério endeusado?!
Partilham os sonhos aos pares,
devotos do verão louvado.
Juras vencem o pensamento,
não desfazem com a chama;
a juventude segue com o vento,
na aventura de quem ama.
A graça imprime melodia
na razão de ter vivido;
usa o sal da fantasia...
conjuga o verbo com sentido.
Setúbal, 01/08/2019
Inácio José Marcelino Lagarto
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