segunda-feira, 16 de setembro de 2019

ESPELHO DO EXISTIR



Por muito variado que seja,
nada é igual ao nosso ninho
e junto do Rio que nos conduz.
Ali, encontro a virtude que sonhei, 
criei, belos poemas lavrei!
Sobre a Serra da Arrábida que reluz.

Vigio de perto o passado
e faço o balanço à vida!
Vou despertando o sentir.
Olho o retrato pintado,
modelado, do nosso fado...
ao espelho do Existir.

Mostra o sorriso e bondade
da luta em sobressalto,
páginas da juventude incerta!
Naquela mente sonhando,
voando, as penas molhando,
à descoberta… da morada certa.

De luz acesa a
o aprender
estou iluminando a memória,
daqueles brinquedos guardados
sobre o lançar do peão,
ao chão, com uma guita na mão, 
nos intervalos abençoados.

A idade vai crescendo, 
surgem plantas floridas!
Pequenos cravos e rosas
nascidos no jardim de candura,
ventura, pétalas de verdura,
geradas em cores mimosas.


Setúbal, 16/09/2019
Inácio José Marcelino Lagarto 


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