Sai de Viana, de bicicleta, a pedalar!
Já cansado da caminhada
cheguei a Évora, olhei a Cidade,
plantei uma árvore sonhada.
Em histórico solo, com emoção,
iniciei novas cruzadas
entre o lutar, lutando!...
Cavalguei em outras cavalgadas.
Passei de vassalo a senhor,
alcancei bravas conquistas;
disse adeus ao Alentejo,
fui criando artes imprevistas.
Com o comboio a apitar
só parei no céu azul;
lavei-me na água do Rio
que traz a corrente do sul.
Em Setúbal, Terra do Bocage,
converti o imaginário!
Ao Saber de gerações.
Sou reformado, fui bancário.
Porto Covo, oferece-me lazer,
protecção, acalma a mente.
De automóvel sempre a rolar,
venho aquecer-me, em sol ardente.
Sou de Viana, pertenço ao Mundo,
Alentejano de coração.
Uso a força do conhecimento!
Escrevo poemas com paixão.
Porto Covo, 06/09/2019
Inácio José Marcelino Lagarto
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