terça-feira, 5 de novembro de 2019

SALPICOS DA PALAVRA


Cantando à vida, ao sonho, ao amor,
partilha gloriosa por companhia,
desabrocham cravos, bela flor… 
envolto na graça, cheiro sedutor!
A brisa acorda com harmonia.

Corações e paisagens florescem
ao calor quente das primaveras.
Pensares e razões, no tempo crescem,
no amanhã, com fé, amadurecem!
Surgem  frutos maduros,  não quimeras.

Não enaltecemos rudes ilusões,
ódio  impiedoso que no mundo existe.
versos, são melodias, nobres paixões,
entregam  à Terra Mãe suas versões...
que sofre de amargura, está triste.

Na caminhada abrem-se janelas,
para contemplar o sol e o luar.
Olhamos o brilhar das estrelas,
através das nuvens é vê-las...
do astro celeste, a Terra  iluminar.

Convive a poesia salpicada
em temas vastos, uso da palavra.
Rio de alento, crença encantada...
com uma  viagem sagrada!
De caneta na mão a tela lavra.

Os homens vivem de saudades
jamais, deixando de ser gente.
Conscientes das liberdades,
de braços dados com as verdades...
vão alimentando a mente.

Setúbal, 22/01/2018
Inácio José Marcelino Lagarto
(Publicado na Antologia Salpicos Poéticos
Núcleo de  Poesia de Setúbal- Nov- 2019)

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