Viana e Alvito, terras férteis de ambições,
Com Castelos nobres de nascimento;
Acenam à planície belos clarões
Separados por cobiças em planeamento.
Partilham no tempo história e crescer,
No Alentejo as caminhadas diferentes;
Consolam as horas com alma e querer
Nos temporais que erguem as sementes.
Trazem do passado a terra parida,
Os frutos fecundados pela Natureza;
Gado a pastorear liberdade sentida
Numa paisagem de enorme riqueza.
Mostram segredos do crer e saudade
As Igrejas, casas e monumentos;
Olhares de memórias à claridade
Iluminam os ternos pensamentos.
Unidos, visitam festas e romarias,
Tratam campos de trigo e de olival;
Choram ao vento, cantam as melodias,
Do povo, nos montados de Portugal!
Distritos do Alto e Baixo por condão,
Com Capitais ilustres Alentejanas;
Évora e Beja entoam a mesma canção
Nas colheitas criadas por forças humanas.
Hoje de progresso, perto ou distante,
O sol e o luar leva-nos para o sul;
Sente-se no ar um cheiro verdejante,
Silêncio calmo soprando do céu azul!
Setúbal, 12/05/2021
Inácio José Marcelino Lagarto
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