Vamos na quinta sinfonia da confusão,
Nesta vigente e astuta caminhada
Cujo povo é atacado no convívio, missão;
Em que morava a bela união,
Abrigando a Noite da Consoada.
O outono, de clima calmo, diz adeus
Aos anos de percursos atormentados;
Obrigou o mundo a solicitar a Deus,
A olhar para a Natureza e p´rós céus
A fim de ouvirem pedidos amargurados.
Aproxima-se a estação do frio inverno,
A branca neve, a estender lindo tapete;
Na montanha brilha carinho terno
Que acalma o desejo amigo e fraterno,
Alivia a dor que no momento sente.
É necessária a mudança urgente,
Escutar a vos enraizada no Saber!
Pensar, no irmão que vegeta ou, doente,
No emprego que navega no presente,
Na economia que ilumina a força do viver.
Planear, fortalecer a conquista
Sem esquecer a memória do passado;
Lutar, semear um futuro a vista,
Abraçar, de perto, a alma humanista,
Defender, com glória, o ideal libertado!
É preciso enfrentar os medos
A bem de toda a Colectividade;
Cheirar o perfume dos arvoredos,
Renovar, fugir das estórias e enredos,
Acreditar com esperança na bondade.
Setúbal, 24/11/2021
Inácio José Marcelino Lagarto
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