A chuva molha a calçada
A fim de alegrar a barragem;
Une a família na Consoada,
Pelo Natal da romagem.
Traz a esperança presente
Com o refrescar da terra;
Responde à voz da mente
Que ouve-se além da serra.
Rega em dezembro a semente
Para criar fruto no amanhã;
Que janeiro surja contente
Na conquista de uma vida sã.
São dois anos de amarguras
Num caminhar ondulado;
Num caminhar ondulado;
Por algumas metas inseguras
O povo, sente-se abandonado.
Tocam os sinos à alvorada,
Vêm anunciar um novo sonho;
Entre a imagem renovada
Calam, o povoado risonho.
De fronte erguida e sorrindo
Acreditam, com ardor, no laborar;
A liberdade! Está partindo!...
Procuram a Paz para abraçar.
Setúbal, 20/12/2021
Inácio José Marcelino Lagarto
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