Neste tempo, de fé, no modelar o coração
Existem desejos de fraternidade,
Para que floresçam amor e união;
As tímidas frases de partilha, de emoção
Sobre a paz e solidariedade.
Fecha-se a cortina ao ano pelo Natal,
Com a família no palco, em cena, no viver;
Distribuem prendas entre amigos em geral,
Em redor da mesa, lareira, com brinde especial,
Aquecem a alma com sonho e prazer.
Sente-se a ausência do ente querido,
Brincam com o mais idoso à jovem criança;
Falam do ontem que não foi percorrido,
No troféu do club que será erguido
E pede-se ao mundo mais confiança!
Que haja paz, saúde e conforto,
Memórias sem destroços, melhores dias;
O progresso avance contra ondular torto
A fim do barco ser ancorado em bom porto,
Renasçam no presépio novas harmonias.
Sorrindo â voz, enleio da comunicação,
Lágrimas nos olhos visionam contendas;
Deixam caminhantes presos à solidão
Por falta de trabalho, luta e de ambição
Procuram comer, abrigo, em frágeis tendas.
Nas marés, da corrente do mar, em silêncio
Ficam à espera do toque da alvorada;
O povo, foi chamado às fileiras, pelo desafio,
Com medidas tomadas por comp` radio
Para alinhar na formatura anunciada.
Setúbal, 02/12/2021
Inácio José Marcelino Lagarto
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