terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

DA TERRA MÃE FUI PARIDO




Da terra mãe fui parido,
A extensa planura beijei e abraço;  
Ao sol, à chuva, ao vento vestido,
A luz, brilhante, das estrelas enlaço.

Na bela e calma paisagem florida
Jamais esqueço o denso montado;
O olival de esperança e vida,
Com o pastor pastorando o gado.

A casa branca  de cal caiada
Envolta pela rua de pedra na calçada,
Em que o vizinho partilha a emoção!

A noite longa e, quente aluarada 
Acorda a mente, na fresca alvorada,
Convinda ao trabalho, luta e paixão!


Setúbal, 01/02/2022
Inácio José Marcelino Lagarto 

 

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