Somos baralhos de cartas,
Tão unidas para jogar;
De mentes , nem sempre fartas,
No perder ou no ganhar.
Sai do «naipe» nova jogada.
Com ela, o erro ou, o sonho
Lembra longa caminhada,
Como o medo, não é risonho.
Traz esforço, desejado,
O momento é divertido;
Surge de truque misturado,
Deixa a alma sem sentido.
Nele, buscamos o prazer,
Vemos a vida florir;
Lutamos, por nada ter,
Cai uma lágrima a luzir.
Algemados por companhia,
Naquela mesa a girar;
Nasce no tempo a nostalgia,
Ficamos suspensos no ar.
De boca e dente a ranger,
O corpo fica a flutuar...
Partimos!... Sem nunca o saber
Ou, somos bálsamo, a vegetar.
Setúbal, 06/03/2009
Inácio Lagarto
Tão unidas para jogar;
De mentes , nem sempre fartas,
No perder ou no ganhar.
Sai do «naipe» nova jogada.
Com ela, o erro ou, o sonho
Lembra longa caminhada,
Como o medo, não é risonho.
Traz esforço, desejado,
O momento é divertido;
Surge de truque misturado,
Deixa a alma sem sentido.
Nele, buscamos o prazer,
Vemos a vida florir;
Lutamos, por nada ter,
Cai uma lágrima a luzir.
Algemados por companhia,
Naquela mesa a girar;
Nasce no tempo a nostalgia,
Ficamos suspensos no ar.
De boca e dente a ranger,
O corpo fica a flutuar...
Partimos!... Sem nunca o saber
Ou, somos bálsamo, a vegetar.
Setúbal, 06/03/2009
Inácio Lagarto
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