Rosa branca do jardim,
Que vens coração picar;
Tuas vestes são de cetim
Nessas pétalas a brilhar!
A mais bela entre as flores
Cativas o meu olhar;
Teus botões são uns amores,
Fazem-me no tempo sonhar.
Será sonho ou loucura
Este meu doce viver?
Cai a lágrima, molha a secura
Que eu tenho pressa em beber!
No canteiro és a rainha,
Em minhas mãos um segredo;
Linda cor, para mim caminha...
Vem depressa... Não tenhas medo!
Tua mágoa soa a harpejo
Quando a tua alma chora;
No silêncio deixo um beijo
E de saudade vou embora.
Rosa branca tão sentida,
Eu sem ti, fico triste...
Dás a primavera à vida
E sem esperança, nada existe!
Setúbal, 03/01/2010
Inácio Lagarto
Que vens coração picar;
Tuas vestes são de cetim
Nessas pétalas a brilhar!
A mais bela entre as flores
Cativas o meu olhar;
Teus botões são uns amores,
Fazem-me no tempo sonhar.
Será sonho ou loucura
Este meu doce viver?
Cai a lágrima, molha a secura
Que eu tenho pressa em beber!
No canteiro és a rainha,
Em minhas mãos um segredo;
Linda cor, para mim caminha...
Vem depressa... Não tenhas medo!
Tua mágoa soa a harpejo
Quando a tua alma chora;
No silêncio deixo um beijo
E de saudade vou embora.
Rosa branca tão sentida,
Eu sem ti, fico triste...
Dás a primavera à vida
E sem esperança, nada existe!
Setúbal, 03/01/2010
Inácio Lagarto
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