quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SILÊNCIO E SONHO


Silêncio de ontem
numa sombra fria;
o sonho sofrido
no tempo dormia.

Força produzida
em gente que pensa;
Foram vibrações
com perda imensa.

Vivência e cansaço
na vida sonhada;
silêncio vendido,
futuro sem nada.

Espasmos passivos
em dor consciente;
com olhos vendados
calavam a mente.

Silencio e surpresa
cura sem remédio;
escuridão na luz
alimenta o tédio.

Mudou-se o sentir
cresceu a bondade;
o fantasma oculto
em gesto e vulto,
feriu a vontade.

Setúbal, 10/02/2011
Inácio Lagarto

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