Mote
Outubro... é mês de poupança
criada... por sementeira;
Dia dos Santos traz confiança
no Natal... junto à lareira.
I
O inverno quase a chegar
com castanhas e bom vinho;
para aquecer o caminho
o povo sabe perdoar
a quem nos tira o pensar!
Faz-se saldo à mudança
nos pratos da balança,
à experiência vivida
de liquidez prometida
Outubro... é mês de poupança.
II
É sonhado outro querer
recolhido no prometido
sem lucro.. ser dividido.
Alguém ficou a dever
escondeu nobre haver
com habilidade sorrateira.
Decerto... houve asneira
ao lavrar mal a terra
pela cobiça que nela encerra
criada... por sementeira.
III
Chuvas começam a cair
os campos ficam molhados
deixam sonhos amordaçados
folha do tempo perdeu florir...
o frio da alma vem pedir
ao Novo Ano bonança
...renasça esperança
cujo presente pesa no ombro!
O País sofre de assombro
Dia dos Santos, traz confiança.
IV
Todos os meses guardam segredos
deles falam com estórias;
sempre de boas glórias
carregando alguns enredos.
Entre receios e medos
a vida é passageira;
com amor à nossa beira
e de passados revoltados...
os planos são renovados
no Natal... junto à lareira.
Viana do Alentejo, 30/10/2011
Inácio Lagarto
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário