Entrou...não bateu à porta,
trouxe construção ruinosa!
Novo Ano deu a benção,
por erros e culpas ancestrais.
A chuva cai...não rega a horta;
a enxada está gasta e duvidosa,
não colhe a raiz do chão;
as lágrimas, correm nos umbrais
...a fome está de volta
por descuido e corrupção.
Olhar fixo à fraternidade,
por justiça e paz entre as pessoas;
pede-se força ao coração
que respeite a sociedade.
Que palavras não sejam tolas
e o mundo...Abrace o Irmão.
é urgente saber agir,
escutar o que outro sente!
No temperar e fortaleza.
É urgente saber ouvir...
o que Povo tem na mente;
futuro perdeu presente...
como cega na incerteza!
Quer virtude construir.
Setúbal, 01/01/2014
Inácio Lagarto
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