Na sombra do tempo nasce abrigo,
lugar em que brilha a claridade;
protege o verso, moderno ou antigo
fortalecendo a paz e a amizade.
Veste de pura seda, bordada com magia,
com sorriso de amor... A Casa da Poesia.
A luz da partilha projecta crescer
que se torna em fogo, clarão;
acende o sonho da liberdade
lançando semente da paixão
e para o poema não perder
abre a janela... da protecção.
Une os corações feridos,
franqueia a porta à chegada;
acolhe as palavras soltas,
sílabas livres no pensar.
Frase por caneta beijada,
dando força aos sentidos
que belos sonhos...querem abraçar.
Escritores, poetas... escrevem!
Músicos dão-lhe som e harmonia.
As noites e os dias perseguem,
a união não termina ou principia;
mostram ternura a quem ouve e aprecia
e os frutos da vida florescem.
Setúbal, 21/03/2014
Inácio Lagarto
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