A brisa balança
nos pratos da vida!
Pesa o sonho
as horas
a miséria
e o capital...
pesados com pesos
da hipocrisia,
tudo arrepanha e extasia.
O tempo não cala
os sons da garganta...
da boca que fala
da boca faminta
...da voz que canta
sem medo da bala.
Prisioneiros da noite
testemunhas do dia...
Aprendem a viver
na sedução do poder!
Guiam o destino
pela existência
com ideais interrogados
por futuro incerto.
Na fantasia
apagam a luz
à adolescência.
Seguem a cruz
desejos ousados!
Ingénuas sementes
aquecem as mentes
na mansa liberdade.
Galopam no sonho
pisando a verdade,
sobre olhar risonho.
Vêm sem ver...
querem o mundo esquecer!
A força do mal,
a do bem...que afinal
olham as estrelas
em orações;
tocam e querem vê - las
calarem os Corações.
Setúbal, 13/11/2014
Inácio Lagarto
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
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