segunda-feira, 7 de setembro de 2015

COMBOIO DA VIDA

                                                            (Foto retirada do Google)


Olho o álbum do pensamento
vejo luz a cintilar em chama ardente.
O que alegra ou traz tormento
palavras que consolam o momento
fios soltos...como corrente.

A Vida que nos irmana
no nascer e ao morrer
esquece, na essência a confiança,
o amor tão fecundo;
deste mar que nos ufana.
Com a terra faz aliança
pela força do vencer!
Hoje, justiça dura, no mundo.

Quero viver, ter meu espaço,
sentir a liberdade.
Como cascata, livre no traço,
sorrir e amar com vontade!
Abrir a janela ao Sonho;
mergulhar no tempo risonho,
ao destino...dar um abraço.


Agarrar o comboio da vida,
ouvir os sons da Natureza;
o cantar alegre das crianças,
o chilrear das aves.
Limpar sombrio nevoeiro
que esconde a estrela ferida
ofuscando a pureza
...gelando as esperanças!
Roubando as velhas chaves
neste universo...por inteiro.



Setúbal, 07/09/2015
Inácio Lagarto

Sem comentários: